![]() 25/01/2010 23h39
É verão em Salvador? Então VIVA...
...seus sonhos de noites de verão...... seja que idade você tiver...
http://gustavoreiz.blogspot.com/2010/01/e-verao.html Publicado por Adriana Luz em 25/01/2010 às 23h39
25/01/2010 09h47
A Palavra Mágica
Certa palavra dorme na sombra de um livro raro Como desencantá-la? É a senha da vida a senha do mundo. Vou procurá-la. Vou procurá-la a vida inteira no mundo todo. Se tarda o encontro, se não a encontro, não desanimo, procuro sempre. Procuro sempre, e minha procura ficará sendo minha palavra. (Carlos Drummond de Andrade) Publicado por Adriana Luz em 25/01/2010 às 09h47
21/01/2010 19h40
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* http://twitter.com/Adrianaluz * * Publicado por Adriana Luz em 21/01/2010 às 19h40
18/01/2010 09h38
Doidas e santas
"Estou no começo do meu desespero/ e só vejo dois caminhos:/ ou viro doida ou santa." São versos de Adélia Prado, retirados do poema "A serenata". Narra a inquietude de uma mulher que imagina que mais cedo ou mais tarde um homem virá arrebatá-la, logo ela que está envelhecendo e está tomada pela indecisão - não sabe como receber um novo amor não dispondo mais de juventude. E encerra: "De que modo vou abrir a janela, se não for doida? Como a fecharei, se não for santa?" Adélia é uma poeta danada de boa. E perspicaz. Como pode uma mulher buscar uma definição exata para si mesma estando em plena meia-idade, depois de já ter trilhado uma longa estrada onde encontrou alegrias e desilusões, e tendo ainda mais estrada pela frente? Se ela tiver coragem de passar por mais alegrias e desilusões - e a gente sabe como as desilusões devastam - terá que ser meio doida. Se preferir se abster de emoções fortes e apaziguar seu coração, então a santidade é a opção. Eu nem preciso dizer o que penso sobre isso, preciso? Mas vamos lá. Pra começo de conversa, não acredito que haja uma única mulher no mundo que seja santa. Os marmanjos devem estar de cabelo em pé: como assim, e a minha mãe??? Nem ela, caríssimos, nem ela. Existe mulher cansada, que é outra coisa. Ela deu tanto azar em suas relações, que desanimou. Ela ficou tão sem dinheiro de uns tempos pra cá, que deixou de ter vaidade. Ela perdeu tanto a fé em dias melhores, que passou a se contentar com dias medíocres. Guardou sua loucura em alguma gaveta e nem lembra mais. Santa mesmo, só Nossa Senhora, mas, cá entre nós, não é uma doideira o modo como ela engravidou? (Não se escandalize, não me mande e-mails, estou brin-can-do.) Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar nosso poder de sedução para encontrar "the big one", aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais. Uma tarefa que dá para ocupar uma vida, não é mesmo? Mas além disso temos que ser independentes, bonitas, ter filhos e fingir, às vezes, que somos santas, ajuizadas, responsáveis, e que nunca, mas nunca, pensaremos em jogar tudo para o alto e embarcar num navio pirata comandado pelo Johnny Depp, ou então virar uma cafetina, sei lá, diga aí uma fantasia secreta, sua imaginação deve ser melhor que a minha. Eu só conheço mulher louca. Pense em qualquer uma que você conhece e me diga se ela não tem ao menos três destas qualificações: exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante. Pois então. Também é louca. E fascinante. Todas as mulheres estão dispostas a abrir a janela, não importa a idade que tenham. Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota. Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira para ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, não existe. Uma mulher que só reze, que tenha desistido dos prazeres da inquietude, que não deseje mais nada? Você vai concordar comigo: só sendo louca de pedra. * "Doidas e Santas" Autor: Martha Medeiros Editora: L&PM Editores Páginas: 232 Quanto: R$ 24,80 Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou na Livraria da Folha Publicado por Adriana Luz em 18/01/2010 às 09h38
07/11/2009 01h08
Minha flor...
Minha cor
Minha flor Minha cara Quarta estrela Letras, três Uma estrada Não sei se o mundo é bom Mas ele ficou melhor Quando que você chegou E perguntou: Tem lugar pra mim? Espatódea Gineceu Cor de pólen Sol do dia Nuvem branca Sem sardas Não sei se o mundo é bom Mas ele ficou melhor Quando que você chegou E explicou O mundo pra mim Não sei se esse mundo está são Mas pro mundo que eu vim já não era Meu mundo não teria razão Se não fosse a Zoé Espatódea Gineceu Cor de pólen Sol do dia Nuvem branca Sem sardas Não sei quanto o mundo é bom Mas ele está melhor Desde que você chegou E explicou O mundo pra mim Não sei se esse mundo está são Mas pro mundo que eu vim já não era Meu mundo não teria razão Se não fosse a Zoé (Nando Reis) * * Publicado por Adriana Luz em 07/11/2009 às 01h08
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